A nova política fiscal brasileira, que prevê a taxação de rendas anuais superiores a R$ 600 mil a partir de 2026, está a ser recebida com entusiasmo pela imprensa e por especialistas do Paraguai. Veículos influentes, como o jornal El Nacional, destacam que o "choque tributário" no Brasil abre um terreno fértil para a migração de capitais e empresas brasileiras em busca de maior previsibilidade e menor carga fiscal. O movimento não é apenas uma projeção — em 2025, o Paraguai registou um recorde de 22 mil brasileiros que iniciaram processos de residência legal, sinalizando uma fuga de capital motivada pela pressão tributária interna.
Para atrair ainda mais investidores, o governo paraguaio reafirmou o compromisso de não aumentar impostos até 2028, contrastando com o cenário de incerteza no Brasil. O principal motor desta migração tem sido o regime de maquila, que oferece incentivos fiscais agressivos e já movimenta cerca de US$ 1 bilhão em exportações industriais, das quais 64% têm o mercado brasileiro como destino. Com custos operacionais competitivos e mão de obra disponível, o Paraguai posiciona-se estrategicamente para lucrar com a saída de empreendedores brasileiros, transformando a perda fiscal do Brasil em ganho direto para a economia paraguaia.
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