O município de Nordestina, no interior da Bahia, tornou-se palco de importantes descobertas paleontológicas com o achado de fósseis raros pertencentes à chamada megafauna. As peças, que incluem vestígios de animais gigantes que habitaram a região há milhares de anos — como preguiças-gigantes e mastodontes —, foram localizadas em tanques e áreas rurais por moradores e pesquisadores. A descoberta coloca a cidade em destaque no cenário científico nacional, revelando um passado pré-histórico rico e ainda pouco explorado no território do sisal.
Diante do volume e da importância do material encontrado, a comunidade e lideranças locais alimentam agora o sonho de criar um museu municipal. O objetivo é evitar que esses tesouros saiam da cidade e garantir que a história local seja preservada e utilizada como ferramenta de educação e turismo científico. Atualmente, os fósseis representam não apenas um património arqueológico, mas uma oportunidade de desenvolvimento cultural para Nordestina, que procura parcerias para viabilizar um espaço adequado de exposição e conservação.
Veja artigo completo em
