O ministro discute as propostas do Brasil para a COP 30, com foco no Fundo Florestas Tropicais para Sempre (TFF). Ele expressa otimismo em superar a meta de 10 mil milhões de dólares em aportes, mencionando o apoio de países como a Alemanha, Emirados Árabes e China. Além disso, Haddad defende a criação de um mercado internacional de créditos de carbono como uma das prioridades do governo.
No campo da economia interna, os principais pontos foram:
Taxa de Juros e Banco Central — Haddad afirma que existe espaço para o corte da taxa SELIC, destacando que esta é uma visão partilhada por diversos setores da sociedade, inclusive bancos. Ele elogia o trabalho de Gabriel Galípolo no Banco Central, apesar das pressões políticas.
Ajuste Fiscal e Contas Públicas — O ministro rebate críticas sobre a situação fiscal, argumentando que os indicadores atuais são melhores do que em governos anteriores. Ele explica o conceito técnico de "empoçamento" orçamentário para justificar a gestão das metas fiscais.
Imposto de Renda e Desigualdade — É discutida a aprovação da reforma do Imposto de Renda, que isenta quem ganha até R$ 5.000 e taxa os "super-ricos". Haddad classifica a aprovação unânime no Congresso como um feito histórico para o combate à desigualdade.
Regulação de Bets e Fintechs — O ministro menciona a tramitação de projetos para taxar apostas desportivas (bets) e a importância da regulação robusta do sistema financeiro.
Ao encerrar, Haddad reforça o compromisso com um crescimento económico que gere bem-estar social, evitando penalizar as camadas mais pobres da população nas decisões de ajuste fiscal.
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